quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Em 2008

- A Dercy Gonçalvez morreu. E foi sepultada de pé. Numa pirâmide.
- A Sandy casou, o que aumentou em 30% as chances dela não ser mais virgem.
- Michael Phelps mostrou como fazer sucesso com poderes mutantes.
- O Império da China mostrou como é hipócrita.
- O povo mais lendariamente racista do mundo elegeu um presidente negro.
- Recuperaram as pinturas roubadas de Picasso. Já devolveram pro MASP?
- Fildel Castro renunciou o comando de Cuba. Cuba não vai lançar mais nada.
- O Exército de Israel sai de Gaza e faz um acordo de paz.
- Windows Vista é amplamente disseminado. Como uma doença.
- Pessoas buscam a cura para o Windows Vista, sem sucesso.
- O Nepal se proclama uma República.
- O Firefox 3 é lançado, numa tentativa global de quebrar o recorde de mais downloads em um dia.
- O recorde de mais downloads em um dia não é quebrado.
- Bill Gates se aposenta.
- Steve Jobs é dado como morto. Mais de uma vez.
- A Rússia e a Geórgia se estranham.
- A Rússia reconhece que a Ossétia do Sul é um país de verdade. Quase ninguém concorda.
- O IPhone 3G é lançado.
- O IPhone 3G esgota.
- Cientistas do mundo todo acionam o Grande Acelerador de Partículas, e o mundo quase acaba por causa dos possíveis efeitos colaterais disso, que envolvem reações em cadeia de buracos negros.
- Stephen Hawkings aposta que ninguém vai conseguir o que querem com o Acelerador.
- Um fio entra em curto e cientistas do mundo todo desligam o Grande Acelerador de Partículas.
- Alguém deu 5 dólares pro Stephen Hawkings.
- A pior depressão econômica desde 1929 aparece, entra na sala, bota os pés em cima da mesa e faz uma pose confortável.
- Terroristas islâmicos atacam pessoas normais na Índia.
- Terroristas islâmicos atacam pessoas normais em todo lugar.
- Lehman Brothers entra em falência.
- Um jornalista atira um sapato no homem mais poderoso do mundo. E faz isso duas vezes.
- Os palestinos não se comportam direito, e Israel mete chumbo grosso, com nome e tudo, na faixa de Gaza.
- Morreram ainda Heath Ledger, Roy Scheider, Gary Gygax, Charlton Heston, Sydney Pollack, Stan Winston, George Carlin, Isasc Hayes, Paul Newman, Arthur C. Clarke, Michael Crichton, Bettie Page, Majel Barret, Ertha Kitt.

Este foi 2008. Amanhã é 2009.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Melhores de 2008 - Filmes




Para a incrível possibilidade de alguém querer ler minhas opiniões, eis as melhores coisas que a cultura pop geral criou e que eu pude vivenciar no ano de 2008. Há leves spoilers. Depois farei um post sobre os melhores Games-Quadrinhos de 2008, então se você está mais para algo menos nerd, leia esse mesmo.


Batman - O Cavaleiro das Trevas



Esse foi um dos poucos filmes nos últimos anos que me manteve preso à cadeira. Arrepiado. Assustado. Me fez acreditar em cada mentira que contava. Até as coisas óbvias, como quando o Comissário Gordon é dado como morto, eu acreditei. Heath Ledger simplesmente enterrou o personagem do Coringa, no sentido de que nunca mais alguém lembrará desse personagem de qualquer outra maneira não importa quem mais o interprete. Um roteiro fenomenal, uma técnica exemplar. O melhor filme do ano sem dúvidas, e o melhor filme baseado em quadrinhos da história.




Wall-E



A Pixar é o melhor estúdio cinematográfico trabalhando hoje. Contam histórias humanas, sobre valores e sobre romance, aventura, paixão, medo, solidão e amizade se maneira a não existir nenhum paralelo hoje. A primeira crítica que eu li sobre Wall-E comparava-o aos filmes de Charles Chaplin, por causa de suas poucas palavras e de sua história com uma pesada ênfase no coração. Tanto do personagem principal como do espectador. Além disso é uma poderosa ficção científica que mostra que apesar da raça humana ser exatamente o que o filme mostra, a esperança não morre nunca.



Homem-de-Ferro



Esse filme simplesmente não tem defeitos. O que aconteceria se Bruce Wayne não fosse um psicopata, mas soubesse se divertir? Robert Downey Jr. entregou esse ano duas atuações lendárias, e essa é a minha favorita. Desdeque foi anunciado como Tony Stark, eu achei a escolha perfeita. Canastrão, prepotente, genial, o personagem principal é um reflexo do filme inteiro. Não é um filme tímido. É um filme que chega no centro, sobe no palco e diz confiantemente "Eu sou o Homem-de-Ferro."



Cloverfield



Saído da mente do criador de Lost, J.J. Abrahms, esse não é um filme. É uma experiência. A invasão de NY por um gigantesco monstro do ponto de vista de pessoas normais. Não ficamos sabendo como o monstro foi pra lá, a origem dele. Não sabemos de nada. Estamos perdidos e amedrontados, como os pobres personagens do filme.



Speed Racer



Muita gente odiou, mas eu achei o máximo. Se você sabe um pouquinho sobre aníme, sobre videogames, sobre a série original, vai entender o tipo de arte que esse filme é. Não é um filme para todo mundo. Não é um filme para a família toda. A tradução do desenho antigo para as telas, levando as frenéticas corridas com efeitos especiais transcedentais é uma alucinação de LSD. Homenageia desde games de corrida a anímes em geral. E além disso, é uma carta de amor dos irmãos Watchowski à mitologia Speed Racer e porque não, anímes. O que eles não tinham dito ainda em Matrix, disseram aqui. Se você não gostou, o filme não é pra você mesmo.



Queime Depois de Ler



Ainda não vi Onde Os Fracos Não Tem Vez, filme que oscarizou novamente os irmãos Cohen, mas vi essa pérola inteligente e descontraída, uma tragédia de comédia, de erros e coincidências hilárias unindo alguns dos momentos mais engraçados de alguns atores, destacando Tilda Swinton, J.K. Simmons, John Malkovich, George Clooney e o impagável Brad Pitt.



Tropic Thunder



Tropic Thunder não é só uma comédia idiota, com piadas idiotas. É um olhar sarcástico ao máximo sobre a indústria do cinema. Atores egocêntricos, produtores vilanescos, tudo sem o menor pudor, dizendo na cara dura o que cada uma dessas castas de pessoas são na verdade. Demonstra exatamente o porque dessa arte ser algo escroto e rentável hoje em dia, com muito mais esforços comerciais do que artísticos. E além disso consegue fazer piadas engraçadissimas para o lado do seu cérebro que ficou desligado. E ainda tem o Robert Downey Jr. interpretando um ator branco interpretando com dose máxima de racismo um personagem negro.



Rebobine Por Favor



Também para falar sobre cinema, um filme simples, com piadas sinceras e com ampla criatividade, está outra carta de amor, desta vez à era VHS que todos nós vivemos e que está finalmente dando seus últimos suspiros. Não só isso, também mostra o impacto que os filmes tem sobre nossa vida, sobre como filmes podem inspirar, unir, falar e instruir além de divertir. É um parágrafo no estatudo de lei que declara "cinema" como "arte". E também, assim como o filme demonstra, cinema é algo coletivo, para você ver junto com outras pessoas. Eu teria gostado do filme mesmo que ele fosse Alien vs. Predador 3 estrelando Hanna Montana, dada a companhia.



Eu vi outros, que não lembro. Talvez por isso não estejam aqui. E não vi muitos que talvez estariam aqui.



Coloco ainda uma lista de filmes que me fazem pirar só pelos trailers e críticas, (ou por serem de diretores que eu gosto demais) ainda não chegaram aqui, mas foram lançados lá fora esse ano:










E tem sempre os filmes que vão ser lançados ano que vem que estão fazendo barulho já. Estes, naturalmente, são filmes menos "arte", que se baseiam em altas expectativas de longa data.







Esse foi um ano muito bom no cinema. Só pelo Wall-E e o Batman eu já diria que o ano se salva. Mesmo com High-School Musical 3, Super-Hero Movie, Hanna Montana, entre outras coisas.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Espírito Natalino.

Tem gente que é assim mesmo, jamais duvidem.


quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Coraline

Empatado em terceiro lugar como meu escritor preferido está Neil Gaiman (empatado com Alan Moore, atrás de Terry Pratchett e J.R.R. Tolkien, empatado com C.S. Lewis, é claro). E sobre o quão fantásticas a escrita e a loucura de Neil Gaiman são, escrevo em outro post.

Mas acabei de ver o trailer e o site do filme Coraline, baseado num livro infantil de Gaiman. E está estupendo.



O filme é dirigido por Henry Selick, que dirigiu nada menos que O Estranho Mundo de Jack, criação de Tim Burton. Ou seja, de stop motion o cara entende. Conta a história da jovem Coraline, garota que muda com os pais para uma casa cheia de hóspedes estranhos e monótonos, e que descobre uma passagem para um mundo paralelo onde tudo é mais legal, mais colorido. Claro que é mais perigoso e que tem versões mal-intencionadas das pessoas que ela conhecia, todos com botões no lugar dos olhos.

O livro é uma viagem louca, e o filme parece que vai ser igual.

Vejam o site do filme, que é cheio de segredos e ambientes muito bem animados.

No site eu ainda fiz uma versão minha com botões na cara!


E aqui uma ilustração que eu fiz anos atrás, depois que eu li o livro.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

House People.


Você conhece algum House?

Ou melhor, você já assistiu House?

Então assista.

O Hugh Laurie é um daqueles atores por quem você nunca deu nada, sempre fez ponta ou cobriu um papelzinho genérico. Ele era o Pai humano do Stuart Little. E como muitos atores, são catapultados para o esplendor quando finalmente tem a oportunidade de mostrar seu talento.

E parece que caiu do céu o encontro entre o ator e o personagem. Tanto que depois de assistir a série, é engraçadíssimo ver Hugh Laurie falando como Hugh Laurie e perceber que ele é possívelmente a terceira pessoa mais britânica do mundo*.

House é um médico egomaníaco, pessimista, desconfiado, maquiavélico e insuportável. Mas é brilhante, inteligente, normalmente está com a razão quando o resto do mundo está errado e é bem humorado.

Todo episódio tem um caso médico sem resposta, e House e sua trupe de assistentes partem para descobrir o porque. Mas isso não é nada do chamariz da série. O que vale é ver Hugh Laurie e sua atuação impecável de um personagem impecavelmente escrito.

A questão é que tem copycats imitando o House. Pessoas que são intransigentes, pessimistas, egomaníacas. Existem pessoas de todos os tipos, tamanhos, cores, estilos, padrões, e "Copycat de House" passou a ser um.

Só que ninguém é inteligente que nem o House. Ninguém é sagaz que nem o House. Há uma máxima em RPG que diz que "Pessoas burras não podem interpretar pessoas inteligentes", mas nem o Hugh Laurie é que nem o House. Não que a inteligência seja desculpa para você ser execrável e ser um viciado em auto-depressão.

Então se você for ser que nem o House, pelo menos almeje ser inteligente que nem ele. Não é recomendável do mesmo jeito. E pare de encher o meu saco.

(Bom, antes imitar o House do que o Hannibal Lecter ou o Coringa né.)

* Atrás, é claro, de Michael Caine e A Rainha.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

John Williams is the man

Um grupo de humor fez esse vídeo. Músicas clássicas de John Williams acapella, com a letra toda feita de referência a Star Wars.


Letra inteira aqui.

Nerd demais? Nunca para mim.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Dilúvio em SC

Pare o que você está fazendo. Neste momento.

Se você está neste blog, certamente é porque você está com tanta falta do que fazer que nem no Sedentário, no Jovem Nerd ou no Orkut você achou coisa pra fazer.

Então pare o que você está fazendo e pense um pouco sobre as vítimas de Santa Catarina.

Estamos diante da maior catástrofe natural da história do país. Até agora são 114 mortos, 30 desaparecidos e 78 mil desabrigados. São vidas destruídas, famílias apagadas e quase 80 mil pessoas que precisam aprender a viver novamente.

Naquele mega best-seller de 30 autores, "A Bíblia", há uma menção para estarmos junto dos outros na hora da dificuldade. Acredite, todos eles estão.

Então vá até o seu armário e junte tudo aquilo que você não usa, e na próxima oportunidade, leve pra sua igreja, se você frequenta, ou leve para o corpo de bombeiros mais próximo. O corpo de bombeiros do Brasil todo está trabalhando junto à polícia civil e certamente são para quem você deve levar suas doações.

Se você de fato frequenta uma igreja, ou tem conexões escusas com o mundo espiritual, você pode orar, aí mesmo. Se não, não é uma má idéia começar.

É o país inteiro de luto pela tragédia que atingiu a nós mesmos. Não é uma bomba que explodiu um caminhão com soldados no Iraque, não é um terremoto no Oriente. Se você pode fazer alguma coisa, faça. Se não pode, faça assim mesmo.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Viradinha

Não comentem o nome do post, ok? Não comentem.

Viradinha é o mascote da Virada Esportiva, evento esportivo da Prefeitura de São Paulo que juntou mais de 2 milhões de pessoas em vários locais, todos suando a camisa.

Acontece que, como mencionado, a minha agência do coração, a Agência Ix, organizou o evento e desenvolveu a comunicação, e eu estava no meio dos vetores e dos pixels disso tudo.

E como a minha primeira profissão demanda, desenhei um dos mascotes usados.

Eu só estou postando aqui para mostrar pra você, meramente interessado na minha carreira artística, ou investidor potencial que adora arriscar altos galões de dólares e não se importa nem um pouco em perdê-los em jovens talentos, que a imagem do meu desenho foi parar nas páginas do Caderno Infantil do Estadão, no dia 15 de novembro de 2008.

Até tirei uma foto!


TEM UM DESENHO MEU NA MESMA LÂMINA QUE UMA HQ DA TURMA DA MÔNICA!

Yeah!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

VIRADA ESPORTIVA!



Link do site de notícias da Globo falando sobre o evento desse final de semana.

Aquele logotipo gigante ali no fundo?

Fui eu que fiz!

E a gestão, planejamento, criação e arte, foi tudo criado pela equipe extraordinária da Agência Ix, onde eu trabalhava.

Pare de ser um tremendo bunda-mole sedentário e vá a algum dos locais de atividade neste sábado e neste domingo e faça algo diferente, junto com outras 2 milhões de pessoas.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Up!



Qual o problema da Pixar? O que ela tem de errado?

Como é que qualquer trailerzinho de um minuto carrega uma força artística, humorística e até emocional? Eles não tem uma computação gráfica hiper-realista, não tem premissas shakespearianas, mas caramba, esse trailer acima não é simples, mas muito instigante? Eu ainda lembro do primeiro trailer do Wall-E, que até hoje me dá arrepios.



Up! conta a história de um velho rabugento que decide sair numa viagem fantástica. É tudo o que se sabe, e já dá pra animar. Poxa, "Robôzinho emotivo que limpa o lixo da Terra encontra amiguinha" e "Ratinho falante quer ser cozinheiro" são premissas muito bobinhas e infantis, mas quem diz que elas não são de dois filmes fabulosos?

São Paulo by night


Infelizmente foi tarde demais que eu descobri como eu gosto de teatro.

E foi graças à minha querida amiga Tatiane Prado que eu comecei a visitar as apresentações da Oficina dos Menestréis. Grupo criado por Deto Montenegro (irmao de Oswaldo Montenegro) e Candé Brandão, que ensina e exercita teatro e música para uma montanha de pessoas todos os anos. E nada melhor para concluir um curso de teatro do que organizar uma peça.

Essa compania de teatro nunca deixou de me impressionar. A Tatiane sempre fez uma propaganda absurda, de maneira que a primeira vez que eu entrei lá eu esperava o Coliseu, e encontrei um espaço tímido, com uma decoração esquisita e com atores amadores. Naquela ocasião sentei me perguntando "Onde eu vim me meter". Ao final do espetáculo eu estava travado. Não sabia que as pessoas transmitiam mensagens, arte, música, protesto e dança daquela forma. Foi quando descobri que amava teatro.

Eu já fui assistir "A Mansão de Miss Jane", que é muito legal pra caramba, "A Sétima Arte", que é muito legal, "Lendas e Tribos", que é legal, e agora assisti a jóia da coroa de Saruman, "Noturno".

Uma peça que fala basicamente da noite em São Paulo. De todas as belezas, todos os medos, todos os sentimentos que o dia traz e a noite leva, ou vice-versa.

Fala disso através de uma belíssima poesia visual, de músicas originais e clássicas, hora colocada em playback, hora tocada pela banda fenomenal, presente lá.

Genial uso de palco, de interação com público, e de uso de luz e sombras. É um teatro simples, com produção simples, espaço simples, tudo simples. Por causa disso, a criatividade precisa ser ainda maior. Vemos isso em filmes, e eu acho fantástico averiguar isso numa arte em carne e osso. Traz uma mensagem bonita, de entendimento do que a noite traz, e do que leva embora, e de como todas as nossas vidas são prisioneiras da rotina, do comodistmo, e do que a noite naturalmente faz para nos libertar.

Farei um parêntese aqui para falar de um dos atores. Paulinho Dias tem um problema na sua perna direita, o que impede seus movimentos sem a ajuda de duas enormes muletas. E eu já vi umas 3 peças nas quais o Paulinho participou, nunca deixando de roubar a cena completamente. Cantando bem pra caramba num estilo Rock'n Roll tremendamente bem vindo, ele não só é engraçado, mas ele tem uma atuação física impressionante. O cara é um ninja, simplesmente assim. Ele some de um lado do teatro e aparece no outro num piscar de olhos. Pessoas com muletas não se movem assim. Atletas olímpicos se movimentam assim, mas não em silêncio.

Noturno, no teatro Dias Gomes, (Rua Domingos de Morais, nº 348), nos dias 18, 24 e 25 de novembro ás 21 horas. Vão assistir. Aprendam o que é um trabalho de paixão com alta qualidade, divirtam-se, inspirem-se.

Eu tenho medo de ver...

As criaturas da noite...

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Spielberg quer refilmar Oldboy. Com Will Smith. Hã?

Você já viu Oldboy?



Dirigido por Chan-wook Park, faz parte da famada "Trilogia da Vingança", três filmes desse diretor coreano que falam basicamente de vingança. Pura, brutal, inimaginável.

É o único dos três que eu vi, e o mais famoso deles, já que ganhou prêmios pelo mundo afora e tem uma ou outra cena que o tornaram célebre. A atuação notável de Min-sik Choi carrega o filme com uma energia desnatural, interpretando um homem simples com uma vida simples que simplesmente acaba aprisionado por 12 anos num apartamento sem explicação nenhuma. Quando sai, parte para conseguir vingança e descobrir quem fez isso com ele, não necessariamente nessa ordem.

O que desenrola é uma das mais doentias histórias que eu já vi em um filme. Criativo, inesperado, horrível, perturbador, com uma fotografia intensa, uma direção inteligente e um desenrolar surpreendente, e é claro, aquele ar de "não é pra todo mundo", não deu outra. Virou cult.

Aí é que está o pepino. Um filme bem original, que inclui o primeiro assassinato a dentadas de uma lula por um ser humano filmado na história do cinema, não precisa ser refeito. Eu poderia entrar nos méritos de "Ah, se fosse para ser refeito, que fosse refeito por diretor tal" não não não. Não tem que ser refeito.

Os americanos observam o cinema internacional atrás de coisas para adaptarem quando falta idéias. E para que essas histórias sejam conhecidas pelo público americano comum, o "povo burro". Para que eles vejam tudo em inglês, sem o problema de ter que gastar um neurônio a mais lendo legendas.

Um ultraje ver um filme coreano, de fato.

Agora me expliquem essa notícia, que você lê em inglês aqui: http://www.aintitcool.com/node/39005.

Steven Spielberg está pensando em dirigir e Will Smith está pensando em estrelar... Para entender o motivo de eu ter feito um post sobre isso, assista Oldboy agora, depois volte aqui.

Olha que eu vou falar levemente sobre spoilers hein.

Bom, agora que você já viu Oldboy, você entende, não entende? Você sabe porque o Spielberg, mesmo sendo um dos maiores gênios do cinema, conseguindo fazer até o Tom Cruise atuar com genuinidade, visionário por trás de E.T., Jurassic Park, Contatos Imediatos de Terceiro Grau, Indiana Jones, etc, não tem nada a ver com Oldboy. Se o Spielberg quisesse algo completamente fora do comum, ele teria ido a um fora do comum muito mais comum. Você sabe disso, porque para o Spielberg, O Terminal é sair do comum. Agora, vingança desalmada, traumas sexuais, auto-mutilação e incesto é incomum "Tarantino".

Ou seja, ele e seus produtores vão acabar com o filme original. Vão "castrá-lo". Vão podar toda sua imponência, todo o seu fator perturbador, e vão enlatar e vender pro público americano.

E quando não pode ficar pior, o Will Smith ainda pode fazer o papel principal. Não que ele não seja talentoso, ou muito bom. Mas se você não entende porque eu abomino a idéia de Will Smith interpretar o protagonista de Oldboy, você não viu Oldboy ainda, e está lendo demais.

(Nota: Percebeu uma homenagem aos games no Oldboy? A cena do Martelo. Fantástica referência a milhões de side-scroolers por aí.)

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Flawless Victory



Barack Hussein Obama venceu a eleição para presidência americana.

Primeiro presidente negro que os EUA elegem.

Depois de uma campanha fantástica, apoiando-se na idéia principal de "mudança", Obama vence o adversário John McCain, um herói de guerra que estava muito manchado pela imagem do pior presidente a história americana, Nosso Querido Companheiro George W. Bush.

Tem gente que acha que o Obama é terrorista. Porque muitos americanos são fanáticos e acreditam em qualquer coisa que lêem. Tem gente que acha que ele é um louco, que tem contatos com a Al-Queada, que é um duas-caras.

No final, esse é o presidente. E mudanças virão. O país mais racista do mundo elegeu um negro, o país em mais pé de guerra do mundo elegeu um democrata.

Obama não poderá, por exemplo, tirar as tropas do Iraque como prometeu sem devastar o povo e a parca estrutura. E ele tem uma crise gigantesca pela frente para tratar. Que Deus o ajude. Ele está com o mundo na mão. Aqueles botõezinhos vermelhos na mesa do salão oval ainda funcionam...

Fiquem com duas partes da mega-campanha de Obama que eu achei fabulosas.

A primeira é uma sátira do lendário anúncio da Budweiser.



A segunda é uma sequência de artes conceituais feitas por diversos designers com base na imagem de Obama e em seus discursos. Clique no Ablackham Lincoln para acessar.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Em terra de cegos... e surdos...

Leiam essa notícia do Omelete.

http://www.omelete.com.br/cine/100015488/Ensaio_Sobre_a_Cegueira.aspx

Cegos dizem que o filme transforma-os em monstros amorais estupradores comedores de criancinhas.

A piada de humor negro óbvia é "Mas eles nem viram o filme poxa! Como estão falando isso?".

Caramba, o filme não mostra como os cegos são maus. Ele mostra como todo mundo é mau, e que num momento em que todos estão no mesmo barco, e o barco não é um barco confortável, essa maldade vem à tona.

Ah caramba, todo mundo quer tirar uma graninha de todo mundo. Eu vou processar o Peter Jackson porque o Senhor dos Anéis mostra pessoas baixinhas como sendo tremendos bunda-moles (o Frodo, pelo menos).

Em terra de cego...

Gosto bastante de histórias que desmontam um pilar conhecido da existência humana. Quando bem feitas, demonstram o que o homem pode fazer quando se vê em determinada situação extrema, e nos fazer pensar "o que eu faria nessa situação".

Ensaio Sobre a Cegueira, de Fernando Meirelles, desmonta a decência, a sociedade e o moralismo humano, ao criar um cenário onde as pessoas ficaram cegas.

Uma epidemia de cegueira começa a se espalhar por um país desconhecido. Pouco a pouco, todos vão ficando cegos, e o governo, não sabendo o que fazer, decide criar uma quarentena.

Então é criado um universo paralelo, que pouco se comunica com "o mundo de fora", e onde novas leis e novas regras valem. E lá dentro, o primeiro a conseguir vantagem sobre os outros tenta manter essa vantagem, atravessando qualquer ética possível.

E no meio de um monte de cegos temos o personagem de Julianne Moore, que resiste à doença, novamente sem explicação. Só sabemos o que ela sabe, que ela precisa ficar perto do marido, afetado pela cegueira. Nada mais importa.

Nessa terra de cego, ela não se vê como rei. Se vê como escrava, porque não pode governar quando está no meio das necessidades do povo. Ela ajuda, ela lidera, ela limpa, alimenta, cura, o máximo que pode. E não pode fazer nada quando aproveitadores tomam vantagem sobre a situação do universo em questão.

É um filme bem pesado. Deveria até ser mais, pelo que ouvi de notícias que o Fernando Meirelles precisou retirar algumas cenas de violência contra mulheres para deixar o filme menos intragável. Mas não é na violência gráfica, e sim na psicológica. A total quebra de moralidade quando você tira algo tão primordial e natural para a sociedade como um todo, 'ver', é bem impactante. Vemos isso em um ou outro filme futurista, no qual a sociedade se ve quebrada, e o mundo vira "terra de ninguém".

Os atores estão excelentes, a própria Julianne Moore conduzindo o filme com naturalidade e carisma. Gael Garcia Bernal, que interpreta um dos cegos aproveitadores, se esbalda no papel, engolindo quem quer que esteja em cena com ele. Alice Braga dá uma ótima demonstração internacional de que tem talento, bem além do que foi em A Lenda. Mark Ruffalo e Danny Glover estão fazendo o de sempre, não sendo esplêndidos, mas no mínimo competentes.

Agora, a genialidade que há em Fernando Meirelles é outra história. Quando você lê o livro de José Saramago, você tem a impressão de ver tudo branco, já que a doença causa uma cegueira branca. O filme inteiro é saturado de uma cor leitosa, perolada, criando um ar quase etéreo, de irrealidade. E então você vê pessoas reais, acontecimentos reais, lugares reais, que apesar de não representarem lugar específico nenhum, ancoram você na realidade da coisa. Um fenômeno fantástico levando pessoas comuns de lugares comuns a situações incomuns.

Ver São Paulo em um filme é uma coisa, mas ver uma São Paulo pós-apocaliptica é outra. Não faço a menor idéia de quantos pauzinhos Meirelles precisou mexer pra limpar as ruas de pedestres e carros e maquiá-las com o caos de uma cidade cega. É fantástico, imagens incríveis, que para nós, ou para mim, pelo menos, que vejo aquele cenário todos os dias, estando na tela do cinema sob aquela perspectiva criam uma empatia. Mas para o resto do mundo, aquelas imagens querem construir uma cidade inexistente. Porque a cidade não tem nome, o país não tem nome, e os personagens não tem nome. Porque num mundo de cegos, nomes não tem importância, como está no livro e é mencionado no filme.

Pessoas reais em situações extremas, de crueldade e de ignorância governamental. É um belo estudo da natureza humana, tanto negativo quanto positivo. As pessoas são capazes de se aproveitar das outras quando todos estão no mesmo barco. Mas pessoas também são capazes de serem heróis quando se vêm numa situação superior à de outras.

sábado, 20 de setembro de 2008

DEMOcracia - Totalmente desplugada.


Assistam a esse excerto da campanha da Marta Suplicy para prefeitura de São Paulo 2008.



Yes! Internet grátis banda larga para São Paulo inteira!

4 mil antenas! Permitindo o acesso à Internet para toda a população de São Paulo! Mas essa Marta é uma santa!

Graças a Deus eu não sou católico.

Um dia, depois de ver a participação do Eduardo Suplicy na estréia do CQC, eu comentei com meu pai como o Supla Pai era um cara bem humorado.

"Pra ter aguentado a esposa que teve, só com bom humor mesmo".

Não tem como não ser verdade. Tanto como não tem como levar a sério a ex-prefeita, ex-sexóloga, ex-ser humano Marta Suplicy nessa nova campanha eleitoral. Enquanto Kassab propõe continuar com suas bem-vindas mudanças, Alckmin propõe trabalhar a desigualdade social e Maluf propõe cobrir os rios de São Paulo, Marta propõe banda larga grátis pra cidade inteira.

O que é muito bom para quem tem notebooks, e muito ruim para o resto. Inclusive para quem tem notebooks.

Internet de banda larga grátis, se vier com qualidade, vai quebrar todas as empresas provedoras de banda larga. Mesmo se vier com qualidade, com o universo paulista online, vai acabar sendo aquela internet de conexão dúbia, tornando o "Monstro do Lag" um inimigo público. Enfim, as empresas que dependem de internet, como a minha, a sua, a de todo mundo, não poderiam depender dessa internet.

E é claro. Como é que você vai levar a faixa pobre de São Paulo a ficar online? A prefeita vai doar notebooks grátis também (Com Firefox, é claro!)? Não é necessário, afinal é só você roubar o notebook de alguém para ficar online, como todo bom assaltante paulista pensa.

É isso aí galerinha. Populismo e demagogia são praticamente pólices das campanhas do PT. É exagero dizer que um comercial de TV feito com fantoches insultaria menos a inteligência do povo do que essa proposta, de fato é. Mas tá pau a pau.

E não é que essa fubanga ainda tá na frente?

E o que houve com ela, ela teve algum derrame pra estar assim na propaganda?

Respeitos a Gedeone Malagola

Morreu Gedeone Malagola.

Você nunca ouviu falar dele, aparentemente. Mas saiba que ele foi um herói.

Não é todo mundo que dá a devida importância a quadrinhos, especialmente quadrinhos de super-heróis. Mas já é hora das pessoas que se dizem "adultas" descerem do tamanco e admitirem que esse ramo de literatura tem uma profunda importância na cultura. Sua simbologia, seu desenvolvimento, sua iconografia já é parte reconhecível de inúmeros pedaços da vida do ser humano. Ou seja, é uma forma de expressão ampla. Ou seja, para os "descritivamente limitados", é arte.

Como desenhista, fã de quadrinhos, ilustrador, cartunista e roteirista, tenho que prestar meus respeitos a qualquer um que luta para desenvolver esse tipo de arte no Brasil. Se no resto do mundo as pessoas já dificultam a exposição desse tipo de arte, imagine no Brasil, onde o povo é ignorante e o Paulo Coelho é sinônimo de literatura.

Gedeone Malagola criou vários personagens que não lutavam contra o mal em Nova York ou em Los Angeles, e sim voavam pelos céus de São Paulo, de Brasília. O maior personagem que criou, Raio Negro, encontrou um alienígena moribundo e recebeu dele um anel de poder. Ok, muito mais do que uma "referência" ao Lanterna Verde, mas era nosso. Era brasileiro. Era uma história completamente criada aqui que chegou às bancas e não era do Maurício de Souza. Isso é uma façanha, ainda mais na época em que saiu.

Malagola ainda criou outros personagens, como o Hydroman e o Homem Lua, roteirizou mais de mil histórias para outros desenhistas e criou histórias de terror e infantis.

Artistas assim não nascem todo dia. São referência para todos.

domingo, 14 de setembro de 2008

Silas e a turminha em: Perigo Perigo Perigo. Em Bangkok.

Vamos escolher um filme para assistir. Temos Hellboy II, que a crítica, a normal e a nerd, aplaudem. Temos Ensaio Sobre a Cegueira, que crítica por crítica, o próprio autor do livro chorou quando viu. E temos um amigo chamado Ivan.

Ele é conhecido por ser, acima de tudo, sincero. É conhecido por outras coisas também, mas para que você, que não conhece o Ivan, não o julgue erroneamente (ou o julgue corretamente, mas não tão bem assim), eu vou falar só de uma das características dele, que descobrimos ontem.

Ele queria assistir Perigo em Bangkok.



"NOTHING IS DEADLIER
THAN A HITMAN
THAT HITS BACK."

Sentiram o drama né.

Acho que esse foi o pior filme que eu assisti num cinema. Na TV eu já vi House of the Dead (ou outros do Uwe Boll), em DVD já vi O Pequenino (ou outros dos irmãos Wayans), mas pagando 7 ou 8 reais suados do trabalho que Deus me deu para assistir em tela grande, esse ganha.

Primeiro: este é mais um filme estilo "coleção de clichês". Segundo, é um filme dos irmãos Pang. OS IRMÃOS PANG. Não os Watchowski, não os Cohen. Os PANG. Nicholas Cage interpreta um assassino profissional que roubou o cabelo do Tom Hanks em Código Da Vinci, e que é um incrível bunda mole. Sabe o clichê do assassino que tem três ou quatro regras inquebráveis, e que em algum momento quebra uma (ou todas) elas por causa de algum personagem secundário, e que por isso arranja muita confusão? Tem nesse filme. Ele vai a Bangkok para matar umas pessoas para a máfia local, fica amigo de um mané local, começa a sair com uma caixa de farmácia SURDA-MUDA local, e você sabe o que acontece. Vai, sabe sim.

A lista de clichês que o filme copia é invejável. Tem Máquina Mortífera. Tem O Profissional. Tem Karatê Kid. Tem A Outra Face. Tem o que você quiser. Só que tudo feio. Tudo tosco. Sem nem a decência de colocar frases de efeito machonas, como "Este é o meu estilo de limpeza, babe." que são capazes de salvar o que quer que seja.

Moça que faz o assassino repensar a vida? Tem. Conflito de consciência por "mas eu estou matando alguém bom!"? Tem. Amigo menos capaz que acaba virando aprendiz? Inacreditavelmente tem. Problemas pela "moça SURDA-MUDA" ser contra essa coisa de matar pessoas? Tem. Mafiosos amorais que estão lá para não serem mafiosos, e sim carne de açougue? Tem. *Spoiler* Personagem principal que se mata junto com vilão porque A) Cansou de viver B) Já tá baleado mesmo C) Quer deixar uma mensagem para quem sobreviveu? Tem. *Spoiler*

O Nicholas Cage fez isso de favor, ou pra pagar as contas.

Não vão assistir Perigo em Bangkok. Eu suplico.

E nunca deixe o Ivan escolher o filme. Você acreditaria que além de tudo, no meio do filme ele dormiu e só acordou depois do final? Se conhecesse ele, com certeza acreditaria.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Meu filho vai ser assim.

Criança dançando funk? Cantando música da Ivete? Sorrindo quando ouve NxZero ou batendo o pé no ritmo de rap nojento?




Não meus amigos, meu filho vai ser rockeiro.

(Copiado com uma impressionante cara-de-pau do Sedentário)

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Don Lafontaine - 1940 - 2008

Don Lafontaine era o cara dos trailers. Era dele a voz que reverberava pela sala de cinema antes do filme começar.

Com 750 mil comerciais e mais de 5 mil trailers, o cara é uma tremenda lenda Tinha um dos trabalhos mais legais do mundo. Parodiado, imitado, referenciado por quase tudo e todos.

Faleceu nesta segunda-feira, aos 68 anos. Os trailers simplesmente perderam atratividade agora.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Dia Nacional de Combate ao Fumo



"E onde cê ando esse tempo hein pai?"

"EU FUI COMPRAR UM CIGARRO... POR ISSO EU RESPIRO ASSIM..."

Deixe de ser palerma e pare de fumar.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Amnesty continues.

E é claro, não existem unanimidades no universo.

Muita gente ficou muito fula com a escolha da China como sede de alguma edição dos Jogos Olímpicos.

A China é um país "retranqueiro". É bem mais centrado no seu próprio umbigo do que qualquer outra nação. É um país "socialista naquelas". E trata seu povo como um país "socialista naquelas" trataria. Palavras como "tirania", "mão-de-ferro" e "ditadura" não são a coisa mais distante de se pensar, segundo praticamente qualquer pessoa com olhos ou ouvidos.

A Anistia Internacional então iniciou uma campanha terrivelmente forte para alertar a todos que essa "maquiagem" de paz, amor, sexo, anabolizantes e hinos nacionais só irá durar até o fim das Olimpíadas.


Concordo com a Anistia Internacional. A China é bem conhecida por ter trocado a liberdade pela ordem. As questões de censura, de supressão da liberdade, da ignorância quanto a direitos humanos. Um evento que grita "união e paz, justiça e igualdade" num lugar em que os significados dessas palavras são um tanto distorcidos?

Agora, porque só chegaram agora essas campanhas? Porque não vimos um protesto dessa qualidade argumentativa quando a China foi escolhida como sede? Deveriam estar reclamando bastante disso já a muito tempo.

Clique aqui para ver outros exemplos dessa campanha.

Olimpiadas is over.

Acabaram as Olimpíadas de Pequim.

E o que vimos? Vimos a batalha pela supremacia desportiva, vimos o Dunga provar a que veio, vimos o Bernardinho chorar.

Vimos o Phelps mostrar que X-men são de verdade, vimos a Marta chorar. Vimos os EUA gostarem de dizer que estão na frente, mesmo não estando, mesmo merecendo estar mesmo na frente. Vimos a China demonstrar como é ser a nação inventora dos fogos de artifício.

Vimos as medalhas de Ouro do Brasil, inéditas, vencedoras, heróicas.

Vimos a má vontade de uns, a solidariedade de outros.

Uma festa no zoológico humano mundial. Uma festa feliz, uma festa alegre.

E eu trago duas coisas para você, feroz acompanhante das desventuras virtuosas das Crônicas.

Primeiro, uma seleção de imagens simplesmente incríveis, momentos que só mesmo em olimpíadas você consegue congelar.

Clique nas fotos para acessar as galerias.

Parte 1


Parte 2


Parte 3


A segunda, a seguir.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Nos EUA é diferente.


Eu não me irrito tão facil, mas isso é de indignar.

Entre no site do New York Times e observe essa mesma lista que eu postei, ela deve ter sofrido algum update.

O New York Times, um dos jornais mais respeitados dos Estados Unidos, faz a contagem de medalhas das olimpíadas pelo número de medalhas, e não pelo peso de valor da medalha, como o resto do mundo. Para ficar em primeiro.

Assim como nos últimos Jogos Pan-Americanos que aconteceram lá, que o basquete feminino americano ganhou do Brasil, enquanto o masculino perdeu. Nessa ordem. Mas a entrega de medalhas foi alterada, primeiro a masculina, depois a feminina, para fecharem os jogos tocando o hino nacional americano.

O país deles está indo pro buraco há muito tempo...

Glória Glória Aleluia.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

100 anos de animação

Vi no Blog-irmão Animartini que a animação fez um século de vida anteontem, dia 17 de agosto!

Neste dia, em 1908, Émile Cohl, um cartunista francês, lançava o primeiro filme de animação da história da humanidade.

Usando o negativo de 700 desenhos feitos em papel, ele criou uma historinha divertida, simples e criativa em 1 minuto e 17 segundos, batizada de Fantasmagorie.



Aos 51 anos, ele lançou este filme, e ainda mais dois outros no ano de 1908. Será que ele sabia o que ele estava começando?

Que pessoa no mundo não deve alguma coisa que seja à animação?

Passando rápido pela minha memória, me vem tudo o que Walt Disney fez, Tex Avery, a galerinha por trás dos Looney Tunes, os grandes gênios do Japão, como Osamu Tezuka, Katsuhiro Otomo, Hayao Myazaki, William Hanna e Joseph Barbera, e tudo mais que veio a partir disso, como os milagrosos filmes da Pixar.

Histórias, personagens, contos, vidas, tudo em animação.

Batman Vol. 2, Paprika, Chihiro, Castelo Animado, O Rei Leão, Akira, Dragon Ball Z, Cavaleiros do Zodíaco, Alladin, os longas do Asterix, Pernalonga, Flintstones, Os Incríveis, Wall-E, entre tantos outros que são os melhores para mim me vem à cabeça. E na de vocês, o que vem?

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Sobre comentários no Blog

Você, leitor ferrenho e fanático das Crônicas do Guarda-Chuva, tem total liberdade de comentar o que quiser. Não vou banir opiniões, palavrões, xingamentos, obscenidades, e uma parte seleta de blasfêmeas.

O que eu banirei é propaganda deslocada e mal-vinda, porque como todos sabem, publicitários são criaturas deploráveis e não merecem o mínimo de atenção.

Mas eu faço um pedido. Não postem anonimamente. Por exemplo, o rapaz/moça/travesti/coruja que enviou o comentário sobre o post abaixo, não sei quem é. Não sei nem a classe da criatura. É inseto? É mamífero? É petista? Oh céus, o que será??

Encontrei Matt Harding nas andanças pela internet. Vi pela primeira vez no Sedentário, mas dessa vez que vi foi um amigo que me enviou, o Rafael Britto, cinco minutos depois de uma amiga, a Ana Carolina, ter me enviado também.

Olha o viralismo funcionando!

domingo, 17 de agosto de 2008

Dancing - Matt Harding



Digam o que quiserem. O novo vídeo da campanha "Where The Hell Is Matt?" me emocionou.

Matt Harding começou a criar games numa empresa. Ia tudo bem, até que cansou. Então, em 2005, juntou dinheiro para fazer um tipo de mochilão pela Ásia. Um amigo deu uma idéia então: grave a sua "dancinha" em todos os lugares que parar. E ele botou na internet o resultado.

Um tempo depois, a marca americana de chicletes Stride lhe fez uma proposta: eles patrocinariam mais voltas ao mundo, para que Matt gravasse sua "dancinha".

Já há uns 2 anos ele cria vídeos. Simplesmente ele e sua dança meio ridícula.

Mas ao ver o vídeo, certas coisas vem à minha cabeça. Esse cara foi a um monte de lugares, e dessa vez, pediu ajuda para as pessoas de lá, e elas simplesmente foram dançar dancinhas ridículas para a câmera.

Não consigo evitar de enxergar uma bela mensagem nisso. De que o mundo é pequeno, e menor ainda com a tecnologia. Que todos os povos tem sua dancinha ridícula, e que todos os povos sabem brincar, dar risada, fazer papel de bobo para um doido que viaja por aí dançando. Porque todo mundo tem essa alegria.

Todo mundo é igual. Matt Harding conseguiu criar outra obra que homenageia tanto as diferenças entre os povos como as igualdades.

Espero que ele tenha planos mais bacanas, de usar essa dancinha boba dele para realmente fazer algo.

Ah, e olhem só umas cenas cortadas!

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Amo muito tudo isso


Falei que não ia postar mais nada do Batman né?
Não resisti.

(Copiado descaradamente do Sedentário)

sábado, 9 de agosto de 2008

Batman - O Cavaleiro das Trevas


Provavelmente só irei postar alguma coisa sobre esse filme novamente se for alguma sátira, como dois ou três posts abaixo, ou algum outro comentário. Mas esse é um filme que merece.
Os quadrinhos são a mitologia para os dias de hoje, com deuses e heróis que fazem o impossível, e que ocupam um grande espaço no nosso imaginário. Mas faz pouco tempo que começaram a tratar os quadrinhos e suas histórias como forma de arte, ou seja, levá-los realmente a sério. Posso dizer que um dos ápices dessa renovação é Batman - O Cavaleiro das Trevas, filme que estreou há três semanas e já está quase alcançando a segunda maior bilheteria da história.
Grande parte dessa bilheteria se deve, em primeiro lugar, ao bafafá que se fez em volta da "última atuação de Heath Ledger", que morreu em janeiro por causa de uma overdose acidental de remédios. Além disso, uma campanha massiva, enlouquecedora e muito criativa pegou os fãs pela boca, e os aprisionou no frissom do filme meses antes da estréia.
Mas o filme não baseia sua força como filme propriamente dito em nenhum desses fatores. É, simplesmente, tudo o que sempre queriamos ver num filme de herói. Mas nunca tinhamos pensado nisso. Para começar, não é um filme de "super-herói". É muito mais um filme de máfia, um filme de crime, dramático e pesado. É incrivelmente denso para um filme com essa censura (além de violento também), com certeza o "filme de super-herói" mais denso e violento que há.
Muitos dizem que esse é um filme do Coringa muito mais do que é do Batman, mas isso é coisa de criticozinho sensacionalista. É um filme de Gotham City. Todos tem importância, todos influenciam no andar da história. Nenhuma direção do roteiro é gratuita, assim como nenhum dos personagens.
Eu disse que é um filme que nunca ninguém tinha pensado antes porque de fato, nada nesse filme é previsível. Os personagens não são tanto adaptações, mas sim criações novas. O Coringa desse filme não é o Coringa dos quadrinhos, ou o Coringa da Feira da Fruta. É uma nova idéia do que o Coringa poderia ser, um gênio do crime com uma ideologia, sem passado, sem vontade de ter um futuro. Ele tem um plano por trás, mas suas motivações não são ocultas, são simplesmente inexistentes. Ele é, de fato, um agente do caos.
Harvey Dent, promotor público que luta como pode contra a corrupção, com jogadas jurídicas geniais e integridade impecável, também não é o mesmo Harvey Duas-Caras dos quadrinhos. Conseguiram criar um Harvey que não tem um distúrbio de dupla personalidade, mas que de fato passa por uma transformação, o que o desfigura completamente por dentro, algo muito pior do que o que acontece com seu rosto.
Batman é praticamente um Jack Bauer. Não há limites para seu dinheiro, seu fanatismo ou seu alcance. Ninguém fica entre ele e seu objetivo, e ele distorcerá o que for para impedir o crime em Gotham, inclusive qualquer valor moral. Lembra bastante os melhores Batmans dos quadrinhos, mas ainda assim é levado a um estágio à frente.
O roteiro do filme é o melhor ponto dele. As reviravoltas podem parecer um pouco muito numerosas, mas não ficam forçadas. Não são gratuitas, simplesmente que você diz "Oh... Esse é o assassino... Pff...". A direção extremamente competente de Christopher Nolan, assim como a fotografia e direção de arte, deixam o filme com um tom de realismo muito bem vindo.
Mas o que mais chama a atenção são mesmo as atuações. É claro, a de Heath Ledger é e será a mais comentada de todas. Sua última criação é algo fenomenal, completamente bizarro, sem nenhuma noção de ordem ou de limites. Sua voz, trejeitos, ações, nada está forçado, exagerado. Esqueça o Coringa risonho e brincalhão de Jack Nicholson, que mais interpretou a si mesmo do que inventou alguma coisa no filme de 1989. O Coringa daqui suga toda atenção quando está em cena, e já é um personagem clássico.
Aaron Eckhart cria um Harvey Dent com uma eficácia incrível. Ele é um herói de verdade, que melhor representa o "bem", até que algo lhe destrói completamente, deixando seu senso de justiça completamente desregulado. De longe, o ponto alto de sua carreira.
O ator que pelo menos eu mais comemorei quando foi escolhido para o papel sem dúvida é Gary Oldman. Aqui, o tenente Gordon serve como os nossos olhos. Ele é o humano no meio dos deuses e demônios que brigam e desolam tudo, e faz o possível para proteger o seu lado. Uma atuação contida, mas estupidamente carismática, para mim a segunda melhor do filme.
Christian Bale continua fisica e mentalmente na medida para Batman/Bruce Wayne. Não posso dizer que é o elo fraco do elenco, mas é o que traz uma crítica pelo menos, que é a voz que faz quando está de uniforme de morcego. Apesar de funcionar as vezes, na maioria das cenas é digno de merecer o vídeo que postei essa semana. Destoa de um filme sério e adulto alguém tentando imitar o Darth Vader para ficar ameaçador.
O resto do elenco está lá para marcar presença, mas consegue trazer mais peso à história. Michael Caine, Morgan Freeman, Maggie Gyllenhal, e até mesmo o extremamente mixuruca Eric Roberts fazem um trabalho ótimo.
É o filme do ano. É o que será lembrado daqui a dez anos como um marco na história do cinema e da cultura pop. Não em termos de qualidade, mas em termos de importância, decisões e de clima. Agora não dá pra dizer que os filmes de héróis são coisa pra crianças.
- As referências a O Cavaleiro das Trevas de Frank Miller, A Piada Mortal de Alan Moore e O Longo Dia das Bruxas de Jeph Loeb são fantásticas.
- Eu fiquei eufórico no momento que aparece o Bat-Pod. Mas quando ele deu a pirueta na parede, broxou geral.
- O pior do filme é que ele te lembra que nunca mais veremos um Coringa assim.
- O diálogo do hospital entrou para minha lista de melhores diálogos da história do cinema.
- Já vi duas vezes, pretendo ver mais!

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Frase do dia

"Delegação pequena da Micronésia. O próprio nome já diz, Micro. Se fosse grande, seria Macro."

Oscar, nos comentários da abertura das Olimpíadas de Pequim 2008, botando a cereja no bolo de orgulho que eu tenho de ser brasileiro.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

"Sou o (_____) mais importante do Brasil"

Como consta na capa da próxima Playboy.

... Ok.


Sou o publicitário mais importante do Brasil.

E...


O cartunista mais importante do Brasil.

Não é culpa do Coringa, coitado...



(copiado descaradamente do OMEDI)

domingo, 3 de agosto de 2008

Outro semestre.

Amanhã começo outro semestre da minha faculdade.

Posto só pra dizer o quanto não gosto disso. Mas fazer o que... Já está acabando, e vou me encontrar com pessoas muito legais, muito preciosas, muito queridas, isso sem falar dos publicitários!

Mas vai, se é pra começar, que seja com um bom humor trash pra caramba. Nerds com tempo de sobra dá nisso ó:



Copiado descaradamente do Jacaré Banguela.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Batman Experience 2 - ARG

ARG significa Alternative Reality Game. Uma ação de marketing na forma de um tipo inteligente de gincana, caça ao tesouro, RPG ou alguma coisa que envolva correr por aí.

Para o lançamento do Batman - O Cavaleiro das Trevas, os divulgadores decidiram criar vários desses, em vários lugares do mundo. E eu tive a chance de ir no que aconteceu em São Paulo.

O site Omelete fez uma captura de vídeo da coisa toda, na qual até eu apareço, explicando um resumo de como foi a brincadeira.

Através do site, o Coringa teria dito para cerca de 300 palhaços estarem no vão do Masp as 21:30 de uma segunda-feira. No horário certo, já haviam 500 pessoas, a maioria devidamente fantasiada, quando o site mudou, dando instruções de pistas. Tinhamos que sair por aí conseguindo 3 números: o número de janelas do Masp, quantos aparelhos de ar condicionado haviam num prédio, etc. Com os números, abriríamos um cofre no site. Esse cofre nos falava para onde teríamos que ir...

O vídeo explica melhor.



Marketing transformado em pure entretenimento. Isso é inteligente, é bacana, é memorável. E é brutalmente simples, não? Toma como base simplesmente a neura dos fãs, criando um efeito cíclico.

Notas:

- O povo nerd é um povo muito engraçado. Em sua maioria, são completos bobalhões, e todos admitem. Eu também admito! Alegres, descontraídos, sem parar de soltar piadas, cada uma das 500 pessoas estava lá pra se divertir. Sem machucar ninguém, sem precisar apelar pra baixaria, sem nada disso. São completamente confiáveis, e muitas vezes até inocentes (num determinado momento, alguém precisava de uma tradução do site, então me passaram um celular para que eu falasse com alguém na frente de um computador... Você emprestaria um celular para um COMPLETO ESTRANHO?)

- Eles também não tem vergonha. Olha só esse cara do meu lado! 70% deles estavam assim, OU AINDA MAIS PRODUZIDOS.

- Só ficou faltando o site em português. Demoraram pra caramba para terminar o jogo, por causa de erros de interpretação.

- Se, numa multidão, um sai correndo para um lado, a multidão sai também. Alguém sabe se isso é tese de algum antropólogo ou filósofo, e se isso tem nome? Tipo "Ai Meu Deus, Eu Vou Pra Lá Também!"

(Agradecimentos à Simone Garcia por correções)

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Apocalypso tocando Paranoid



O Brasil precisa mesmo de mais exemplos desses de boa música e Rock´n Roll!

Notícias..?

Eu sofro de um problema muito sério para um ser humano normal, terrível para um publicitário, mortal para alguém que gosta de escrever, abismal para um cartunista. Eu não consigo parar para ler o jornal.

Minha bisavó, que recentemente mudou do CEP lá de casa para o mesmo CEP do Elvis, tinha 99 anos, tinha como língua principal o Estoniano, era só um pouco surda, e lia o jornal quase inteiro todo dia. Ela era muito mais bem informada do que eu.

Eu não consigo ler, e uso a desculpa de tempo. Me falta tempo para meramente olhar pro jornal, e é pura desculpa.

Mas eu fico contente porque existe solução pra mim. Passo 70% do dia na frente de um computador trabalhando, então, pensando em mim e nas outras bilhões de pessoas no mundo que fazem isso, os sites da internet disponibilizam as principais notícias sobre tudo o que você pode pensar.

Mas infelizmente, "TUDO" acaba abordando aquilo que insulta a sua inteligência, né?

Porque raios o site do Terra e da Globo tem uma enorme quantidade de conteúdo "CARAS"?

Eu lá quero saber do filme que mostra atriz pornô ensanguentada? Ou sobre quem foi pego transando com 15 pessoas, duas cabras e um político? Ou sobre a quantas anda a Britney Spears? Por acaso eu quero ouvir tudo sobre o último vexame da última socialite? "VEJA - A MORTE DA BEZERRA". Eles conseguem diminuir a quantidade de notícias realmente úteis a ponto de ficar impressionante. Eu não sabia que a quantidade de donas de casa desocupadas ou de garotas de 12 anos que tinham se tornado usuárias de internet tão ferrenhas. Vai, entra no site do Terra. Veja do que eu estou falando. É o que muitas TVs fazem com sua programação e novelas.

A única coisa que isso produz é material pra piadas. Ou sobre os próprios sites ou sobre os novos personagens da realidade brasileira.

Eu deveria começar a trazer o jornal pro trabalho.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Batman Experience

O filme mais esperado do ano é, sem dúvida, Batman – O Cavaleiro das Trevas. Você já assistiu. Seus amigos já assistiram. Seus pais já assistiram. Sua empregada, seu cachorro, seu chefe, seus subordinados, seu anão de jardim, todos já viram. Tem até um vídeo na internet que expressa bem a neura em volta desse filme.



Acabo de descobrir que ele bateu praticamente todos os recordes de bilheteria que ele poderia bater. É possível que ultrapasse o Star Wars original. Deus queira também que ultrapasse o Titanic.

Eu vou dar minhas opiniões sobre o filme, mas antes eu vou falar um pouco sobre a campanha de marketing que fizeram pro filme. Porque nesses tempos, não adianta jogar um comercial de TV, website bacaninha, promoters vestidas de Mulher-Gato. Você precisa criar uma experiência.

Os divulgadores decidiram inserir as pessoas no mundo do Batman. O Coringa supostamente começou a criar websites, centrados na página Why So Serious, em que demandava fotos de fãs vestidos de palhaço, distribuindo presentes (como kit de maquiagem), até que começou a espalhar (no mundo físico mesmo), celulares e outros itens, para que pessoas achassem, recebessem mensagens, instruções.

Depois, um outro site jogou o então Tenente Gordon na história, e era ele quem ligava para os celulares, acusando os proprietários de entrar para a gangue do Coringa!

E no meio de tudo isso, aparece a campanha e o site I Believe in Harvey Dent, (a essa altura do campeonato, devidamente... alterado) para que os habitantes de Gotham votem em seu promotor público bipolar favorito. Com direito a entrevistas (no site de notícias de Gotham, é claro), passeatas em cidades americanas, e até mesmo uma Van da campanha.





Pode simplesmente parecer festinha nerd. Tecnicamente, é exatamente isso o que é. Mas demonstra a criatividade e o poder de persuassão do marketing, em atrair fãs, sem falar que tem ligações diretas com o roteiro do filme. Ou seja, não é forçado nem gratuito. Não insulta a sua inteligência como 50% das campanhas publicitárias do mundo.

Nem a morte do Heath Ledger impediu a campanha. O ponto alto dela foi a estréia do segundo trailer do filme. Um jogo de caça ao tesouro com fãs, a mando do Palhaço do Crime, em 14 cidades pelo mundo, tudo ao mesmo tempo.

Eu estive presente nessa caçada aqui em São Paulo, e falarei dela no próximo Post.

(agradecimentos ao Caio D´Aprille por correções)

sexta-feira, 25 de julho de 2008

CRÔNICAS BEGINS

Olá, caríssimo leitor.

Eu tenho muitos nomes, e a cada semana ganho uns dois a mais. Mas o primeiro deles é Silas.

Sou um ilustrador, quadrinista, caricaturista, chargista, publicitário, escritor, crítico de cinema, e de teatro, e de música, e de games, e de livros, sou um diretor de filmes, um contador de histórias, um pregador, um narrador, um locutor, um criativo.

Como é de se esperar, é bem possível que profissionalmente, de verdade, só 2,5 dos itens acima sejam verdadeiros.

E já havia muito tempo que eu pensava em ter um blog. Para escrever o que eu acho das coisas, de filmes, de livros, da cultura em geral. Eu pretendo escrever o que me passar pela cabeça, abordando qualquer fato pertinente ou não ao que quer que se refira o contexto.

Se vocês gostarem, voltarem sempre, deixarem comentários, discordarem, discutirem, se inspirarem, espirrarem, rirem, prestarem atenção, eu considerarei-me um blogueiro com a missão cumprida.

Vou começar falando do filme novo do Batman! Logo mais.

Até!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Recomendação do dia e do mês. E do Ano.

Assistam Batman - O Cavaleiro das trevas! Vocês não vão se arrepender!

E muita atenção no truque de mágica!



Logo vou fazer um post falando o que eu acho desse filme, embora ache que por enquanto ninguém vai ler, sabe, o blog não é lá tão popular ainda.

E agora, marcadores...

Marcadores marcadores marcadores...

terça-feira, 22 de julho de 2008

Postagem de Vídeo - Um Sucesso

VITÓRIA NOVAMENTE!

SILAS CHOSEN 2 X 0 INTERNET

Testando o embbed de vídeo

Um vídeo.
Vamos ver se consigo. Não parece difícil.

Logotipo devidamente colocado

VITÓRIA!

THE BEGINING IS THE Begining of the end of the middle... of..?

Este é o início de algo...

E é básicamente tudo o que eu posso dizer.

Já tentei criar blogs antes, e embora bem divertidos e muito instrutivos por um tempo, eles acabaram no limbo da Web (o mesmo lugar para onde vão os scraps apagados, os artigos da Desciclopedia e toda a pornografia).

Então, primeiramente vou tentar colocar o logotipo do blog nele. Se vocês acreditam em sorte, desejem-me. Se não acreditam em sorte, torçam. Se vocês não torcem, vão ver se eu to na esquina.

SE EU ESTIVER LÁ, me cumprimentem!