terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Em 2009

Em 2009
- Israel invadiu Gaza, sem surpreender ninguém.
- O primeiro presidente negro começa seu governo nos Estados Unidos
- A crise mundial continua a fazer vítimas. No Brasil, nem a marolinha.
- A Coréia do Norte continua testando seus explosivos, e o mundo continua com medo.
- A “Gripe Suína”, “Gripe Mexicana”, “Influenza” ou simplesmente “Cavaleiro número 2” surge com força, matando centenas de pessoas pelo mundo.
- Um acidente aéreo a caminho da França tem incríveis similaridades com um popular seriado televisivo.
- Mahmoud Ahmadinejad é eleito novamente. O povo vai à loucura.
- O vírus H1N1, a Gripe Suína, é promovido ao status de Pandemia. As outras gripes sentem-se invejosas.
- Windows 7 começa a aparecer no horizonte.
- Falece o Rei do Pop, e como era de se esperar, se transforma em conto, lenda, mito, santo.
- Bing é lançado.
- O tempo passa, o tempo voa, enquanto isso o governo Lula continua numa boa.
- Eu fiz um discurso de formatura.
- A criança que acusou Michael Jackson de pedofilia sai do armário (?) e declara que foi tudo invenção.
- Ah esse Zelaya...
- Bilhões de pessoas assistem o funeral de Michael Jackson. Dizem que até ele mesmo assistiu.
- Bing é ignorado.
- Usar pouca roupa na faculdade transforma mocinha inútil em mocinha inútil famosa.
- A Walt Disney compra a Marvel. Dr. Destino protesta, mas o resto do mundo comemora.
- Prenderam o Roman Polanski. Quem diria.
- Barack Obama ganha o prêmio Nobel da Paz. Sem mover um músculo.
- Um terrível terremoto destruiu a costa da Sumatra.
- O Rio de Janeiro é eleito como sede das Olimpíadas de 2016.
- O presidente de Honduras, um tal de Zelaya, vira hóspede na embaixada brasileira, fazendo todo brasileiro consciente que já tem vergonha da política interna de seu país ter também vergonha da externa.
- Descobriram água na lua.
- Começa-se o entendimento de que se grandes reformas não forem feitas, 2016 terá uma Olim-piada.
- Dubai faz um truque de mágica. Agora você vê sucesso econômico, agora não vê mais.


Deixaram-nos para trás Ricardo Montalbán, David Carradine, Farrah Fawcett, Michael Jackson, Walter Cronkite, Yoshito Usui, Patrick Swayze, Roy E. Disney, Herbert Richers, Luiz Lombardi Neto, Celso Pitta, Sérgio Naya, Helio Gracie, Clodovil Hernandez, Luiz Carlos Alborghetti.

Até o ano que vem.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Muppets Bohemian Rhapsody



Eu tentei não postar, mas é impossível. Esse é um dos melhores vídeos do ano.

Eu PEREÇO EM RISOS na parte do MIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Contato

(texto que eu escrevo para o blog Livre Para Pregar, da minha querida amiga Lívia Longo, minha adventista favorita)

(Posto aqui porque coisas novas eu muito quero mas pouco consigo tempo pra escrever. Então aí vai um comentariozinho teo-crítico-de-cinema sobre um dos meus filmes favoritos)

A nossa fé é algo intangível. Incolor e disforme. Não dá pra você contar, colocar no sistema métrico, analisar. A Bíblia diz que a fé é assim mesmo. A certeza absoluta sobre algo que você não tem prova nenhuma.

E imagino que qualquer um que tenha já conversado com crentes, descrentes, pessoas de muita ou nenhuma fé, cristãos ou ateus, já tenha passado por esse tipo de assunto, ou talvez tenha tido esse assunto passando pela sua cabeça: provas. Nós ficamos aliviados com provas. Qualquer tipo de dúvida é um incômodo, ainda mais dúvidas sobre a formação da vida, sobre Deus e o Universo e tudo mais. Os ateus se mantém “seguros” no fato de que Deus não prova sua existência com evidências científicas.

E um dos mais conhecidos e queridos cientistas que muitos ateus tem como padrinho, Carl Sagan, escreveu um livro que se tornou um filme que, ironicamente, transmite o que eu considero uma mensagem muito tocante sobre fé.



Uma cientista, orfã desde a infância e firmemente atéia, descobre uma mensagem aparentemente alienígena, que transmite instruções para a construção de uma máquina. Os governos do nosso planeta discutem e discutem, mas por final decidem construí-la. E ela, por fim, consegue ter uma experiência fantástica com essa máquina, apenas para ser desacreditada logo após, por não ter evidência alguma.

Carl Sagan mesmo dizia, “Reivindicações extraordinárias requerem provas extraordinárias”. Podemos dizer que Sagan era um homem fantástico, por toda sua bagagem cultural e científica, e por todos os seus esforços em prol do conhecimento, mas não podemos dizer que era um homem de fé. A idéia de provar no que acreditamos como se isso fosse validar a nossa crença é uma forte corrente que existe desde sempre. E é uma corrente baseada em falhas do homem.

A preocupação em saber se que o que você acredita é realmente a verdade não é o problema. Ninguém quer acreditar numa mentira. Deus se revela para o homem, o homem humilde e sábio, e isso os fiéis tem dito ao homem de cabeça e coração duro desde, também, sempre. O problema é o pensamento de que o homem consegue entender tudo. Pensar que nossa humilde cabeça é grande o bastante para compreender o universo inteiro. E quando não consegue-se entender Deus, joga-se o Seu conceito fora, por “falta de evidências”.

Mas assim como a cientista, que sabe que é verdade o que diz, não podemos fazer nada. Não somos nós que convencemos ninguém. Nosso papel é simplesmente confiar em quem realmente convence. E acredite no que eu falo, Ele pode convencer qualquer um. Ele só quer um pouco de humildade.

Eu já duvidei de Deus, de sua ação e sua existência. E todas as vezes que eu questionei Ele, Ele respondeu.

Se você puder, assista o filme. É uma ficção científica muito bem produzida e encenada, com mensagens perpétuas ao longo de sua duração. Preste atenção em especial no diálogo em que ela, questionando um cristão, perguntando sobre provas de que Deus existe.

-"Você diz que Deus existe. Prove." Ele então pergunta: -“Você amava o seu pai? Prove.”

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Meu discurso de formatura



Depois de trancos e barrancos, oferecimento "Administração da Metodista, tão insistente quanto um zumbi", me formei e, como de costume, depois de outros trancos e barrancos, ocorreu a colação de formatura.

Uns 5 dias antes fomos avisados da data da formatura. Uns 3 dias antes, descobri que meu pedido para substituir a oradora, que não poderia estar presente, foi aceito. Na véspera, escrevi o discurso.

E no cabalístico dia de 09/09/09...

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Tomar. No Cult.

Sabe, eu gosto de cinema. E de livros. E de quadrinhos e games também, mas eles não vão ser assunto agora por preconceito.

É uma coisa lá de dentro. Se alguém começa a conversar sobre cinema, sobre livros, (quadrinhos, games), eu quero participar da conversa. E normalmente é uma conversa agradável, com todo mundo trazendo cores novas à discussão, abrindo os olhos além do permitido e balançando a cabeça com alguma anedota nova, com aquele “Hmmmm, é mesmo?”. E normalmente isso tem níveis. A conversa sobre cinema que eu tenho com um cara que “adorou Transformers” é um pouco diferente da que eu tenho com as pessoas que “idolatram Chaplin”. E o mesmo vai com livros. (E com quadrinhos, e... chega vai). Mas não tenho problema nenhum. Vou falar com os dois do mesmo jeito. Simples. Tem até o pessoal que sabe falar tanto de Transformers como de Chaplin.

Mas eu quero falar sobre o pessoal com o qual eu só posso exclusivamente mencionar nomes que são vanguardas artísticas. Truffaut. Dostoiévsky. Hitchcock. Woolfe. Tarantino. Kurosawa. Mussum e Zacarias.

Não sei se é por eu ter morado a vida toda em Santos que eu nunca tive tanto contato com o que chamam de Cult. Tinha lá o CineArte Posto 4, que eu só fui uma vez para ver um filme italiano chato, mas nem se compara com São Paulo, que se você tropeçar e cair num buraco em alguns bairros, vai acabar na platéia de um teatro. Ou no palco de outro tipo de casa de entretenimento. Aqui, com um monte de exposições de arte, AnimaMundis, teatros, apresentações musicais de graça, incentivos grotescos à cultura, eles se proliferam. Tente andar na Avenida Paulista e NÃO encontrar uma pessoa que parece ter saído do Cine Gazeta e está a caminho de postar algo em seu blog sobre esse filme “di-vi-no” de um diretor de nome insoletrável. Ou está saindo de um show do Los Hermanos. Ah, eu mesmo já fiz exatamente isso. (não do show do Los Hermanos).

O problema não é isso. O problema é que algumas pessoas são incapazes de nivelar a si mesmos. Em qualquer conversa, qualquer bar, qualquer encontro, ficam bancando a Wikipedia. Ficam falando e falando sobre um monte de coisas profundas, diferentes, longínquas, inesperadas, que honestamente não fazem a menor diferença.

Eu já fui assim. Eu guardo informações inúteis com uma facilidade tão gargantual que eu virei consultor de “que filme veremos hoje a noite”. Nomes de atores, diretores, sinopse. “Tem um filme muito bom, mas é melhor assistir outro porque todo mundo vai acabar gostando mais”. É um dom, uma maldição. E eu sempre queria mostrar como eu sabia o nome do diretor, produtor, técnico de efeitos visuiais, supervisor musical, compositor... Pra que? Pra nada.

Todo mundo tem um lado “mais popular”. Negar isso é se tornar chato ao extremo. E tem muito cult que faz exatamente isso. Povoa os CineArtes da cidade como mariposas (mas uma mariposa do tipo que aparece no Silêncio dos Inocentes, hein! Pomposa, com caveira nas costas...), não admitem que um dia pensaram que Truffaut não era nada mais do que um doce, e ficam espalhando essa doença de ser “mais inteligente” por ter lido mais livros de autores comunistas pedófilos do leste europeu exilados nas Filipinas.

Admita que você não é mais do que você é. Admita que você gosta pra caramba de um filme ridículo. Todo mundo gosta. Eu gosto de Mortal Kombat, com o Christopher Lambert. Esse mesmo, tosco além da conta. A arte também diverte, você sabia?
E é melhor eu tomar cuidado. Quadrinhos e games estão prestes a se tornarem itens requisitado entre os cults...

(esse texto é dedicado à Milena, que me inspirou a escrever. Não, ela não me inspirou no sentido "Essa Milena deve ser uma cult chata pra caramba")

segunda-feira, 27 de julho de 2009

United breaks guitars

A banda Sons of Maxwell estava viajando para o Nebraska para um concerto, quando ouviram que os empregados da Unites Airlines estavam jogando seus instrumentos sem cuidados apropriados.

Você conhece o Ping-Pong de empresas que não querem saber do problema de seus clientes. Temos exemplos ótimos aqui mesmo no Brasil de protestos contra essas empresas, mas esse é um protesto fabuloso. Assistam!

terça-feira, 7 de julho de 2009

O Assassino Terrívelmente Lendo com a Arma Extremamente Ineficiente

Meus amigos Tiago e Luciana me passaram esse curta-metragem excelente que satiriza os filmes de terror que saem a rodo por aí. Assistam lentamente!



CORRAM!

terça-feira, 5 de maio de 2009

Teatro: O Caderno da Morte

Eu não gosto da Animeinvasion. Aliás, eu odeio a Anímeinvasion. E não vou me preocupar em soltar um #prontofalei.


Não é que não gosto de anímes, de mangá, ou da cultura japonesa, muito pelo contrário. Cresci vendo Dragon Ball Z e Cavaleiros do Zodíaco, como toda criança brasileira. Samurai X e Patlabor são outros favoritos. Pouquíssimos artistas no mundo conseguem realizar obras tão completas, intensas, poéticas ou enlouquecedoras como Paprika, Akira, e tudo o que o Hayao Miyazaki toca. Ouso dizer que hoje nas bancas a HQ de maior qualidade visualmente artística é Vagabond, vou jogar Final Fantasy até o fim de minha vida, e eu li e leria novamente num piscar de olhos (em termos de decisão, não de ação) o magistral tijolo duplo Musashi, de Eiji Yoshikawa.


Mas só de tempos em tempos me deparo com uma obra dessas. A enorme maioria dos mangas é tosca, na minha concepção. Não me atrai em nada. E o fato de milhares de pessoas simplesmente adorarem qualquer coisa vinda do Japão, independente de sua qualidade, reforça a minha aversão a “enlatados japoneses”. Personagens (e fãs) que falam como se tivessem tido um derrame. Tramas toscas. Personagens posudos. Poxa, será que algumas HQs americanas fizeram tanta escola?


Então eu não esperava muita coisa de uma apresentação de teatro baseada num aníme. Não conhecia nada do anime, só a premissa. Um garoto encontra um caderno que lhe permite matar qualquer pessoa, só por escrever o nome dela nesse caderno. E ele se transforma num serial killer com isso. E mais nada. Então lá fui eu, a convite de meus cúmplices do Sketchcast, e saí espantado do teatro.


Yuki, eu, o ator que interpreta L (um dos melhores no palco) e o Gravata.


Nós posando com o mais carismático personagem, o deus da morte.


A peça conta essa mesma história, apresentando personagens extras, como o deus da morte, dono do caderno, que vira um tipo de consciência do garoto; o pai dele, o policial encarregado de prender esse “assassino misterioso”; o mega-detetive internacional e oculto, que abusa de seus poderes de dedução para pegar o assassino, e uma eventual fã do assassino, que também encontra um caderno desses.


O cenário era extremamente simples, mas tinha uma utilização impressionante.


Todos os atores interpretam personagens diversos. Extras, personagens menores, comic reliefs, ao final da peça você se surpreende por ver somente 5 pessoas no palco. A caracterização e descaracterização perfeita, além de cenas de dialogação complexa, interagindo duas cenas independentes, demonstra uma inteligência na hora de escrever e adaptar e ensaios extremos. Essa roupagem de teatro profissional, que até conseguiu me fazer rir das referências menos queridas (por mim) ao “aníme way of life”, conseguiu contar uma história muito boa de uma maneira muito boa. Me deu vontade de conhecer o anime. De ir atrás, ver se esse é um dos poucos que se salva. Se dependesse da qualidade que eu vi no palco, certamente seria.


Nós posando de policiais com o ator que interpretava o chefe da polícia.


Atuações memoráveis e carismáticas, uma direção firme, artifícios criativos de iluminação e de posicionamento de palco. Essa peça é algo que eu nunca vi: profissionais fãs realizando um trabalho emocionante e altamente competente. Espero poder ver novamente. Os atores são extremamente simpáticos ao conversar com o público, solícitos, interessados nas reações, só podemos tirar a conclusão de que amam o que fazem. E é assim que se faz arte da melhor maneira possível.


Nós com a mocinha da história e o protagonista.


Para mais detalhes sobre a produção, acesse o blog dessa trupe, clique aqui. E de um check no que nosso bastião de nerdeza e informação tem a dizer sobre a trupoe, acesse o Sketchtrash!

quarta-feira, 25 de março de 2009

10 a 15 anos no futuro

Meus filhos e os priminhos, depois dos pais terem presenteado-os com instrumentos.



Copiado sem a menor discrição do Amigo do Meu Primo

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Obama's Elf



HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!

sábado, 14 de fevereiro de 2009

John Adams, Heróis e Lula, o Filho da...


Foi uma bela campanha publicitária, uma bela entrada de governo e um belo discurso inaugural o desse Barack Obama.

Mas me chamou a atenção, acima de tudo, a maneira como os americanos como um povo reverenciam a figura do presidente, e idolatram sua Constituição acima de tudo, como se tivesse sido escrita por Deus.

A comparação com o equivalente do meu país é inevitável. Olhe só para a figura do nosso presidente. Não especificamente o suíno que governa hoje, mas para quem o presidente é para a população.

Ninguém respeita ninguém aqui. Ninguém tem um mínimo de admiração pela personalidade eleita pela maioria do povo como líder, guia, representante e voz perante o mundo.

Claro que ai há um parêntese de dois lados. Do lado americano, há pessoas levam ao extremo a infalibilidade presidencial. Lembro-me de uma conversa que tive com uma americana cristã e orgulhosamente republicana que chamava George W. Bush de seu irmão em Cristo, e virou o Hulk quando eu perguntei "E o que você acha do Michael Moore?". Do lado brasileiro temos uma sucessão de presidentes, líderes e políticos sujos e egoístas, sedentos de poder.

(daí você pergunta: e nos EUA não tem isso? É claro que tem. Só que lá a justiça funciona melhor, já que podemos ver o impeachment de Richard Nixon por muito menos do que o circo do Lula fez aqui...)

O brasileiro comum não tem idéia de como a política funciona. Vive no ostracismo intelectual e só sabe que "quem tá lá em cima não é confiável e quer dinheiro", ignorando o fato de que foi quem o colocou lá.

Ao ver o discurso de Obama, não pude deixar de pensar na nossa constituição. Ela que foi criada a partir do interesse de uma galera que até hoje, até esse dia, ainda se mantém nos altos escalões do poder.

Recentemente passou na HBO uma bela minissérie que contava a história de John Adams.



John Adams foi um dos patriarcas da independência americana. Foi ele, segundo a minissérie, que ordenou a Thomas Jefferson que escrevesse o primeiro rascunho da Constituição americana, aquela que é roubada pelo Nicholas Cage. E ficou surpreso ao encontrar não uma declaração de independência, mas uma defesa para todo ser humano em sua condição, abaixo de Deus, como ser humano.

Jefferson, Adams, Benjamin Franklin eram homens marcados para morrer pela coroa Britânica (posto já ocupado por Guy Fawkes e Jack Sparrow!). Eles estavam traindo a Inglaterra pelo que acreditavam ser o futuro de seus filhos. Eles sangraram por isso. Então não é de estranhar que são vistos como heróis.

Eu não quero saber se o Benjamin Franklin era louco ou se Thomas Jefferson fazia orgias com suas escravas regadas a ópio. Esses homens, não importando seus defeitos, fizeram algo grandioso. Eles se tornaram um símbolo. O que esses homens se tornaram ultrapassou suas vidas, e até mesmo seus atos. Como disse um certo milionário uma vez, um símbolo é incorruptível. Você não pode confiar num homem, mas num símbolo você pode. Porque é algo eterno, é algo imutável.

A constituição americana traz isso. Todas as emendas, todos os parágrafos. Estão lá porque são o melhor para o povo, e o povo sabe disso. A maioria do nosso povo nem sabe soletrar a palavra "constituição".

É uma triste comparação ver nosso povo não fazer nada para impedir essa subnutrição. O nada só produz mais nada. E nada é o que será o povo do qual nossos filhos farão parte caso não hajam líderes que queiram fazer mais do que ter. Que se importem realmente com progresso. Cada novo mokujin maleável que chega no poder só quer fazer o mesmo dos anteriores: empregar os amigos e aumentar sua conta bancária. E isso é um retrato do povo brasileiro. Isso reflete o que o povo em sua totalidade é. Um povo de pensamento simples: aqui e agora, juntar, pilhar e arrotar.
Não importa o que digam, o presidente atual é esse tipo de pessoa. Não fez nada até agora para provar o contrário. Acessorado por uma quadrilha com o mesmo pensamento, ele não é um símbolo. Eles não são os símbolos que o país precisa. E infelizmente, não há no horizonte ninguém que seja.

Nossa independência foi planejada e executada por gente do mesmo tipo. Fazer agora o que é melhor pra mim. Ou você realmente acha que o verde e amarelo simboliza florestas e ouro?

O pão e circo precisa morrer. Nossos filhos precisam de símbolos.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

BatChristmas

Hahahahahahahahahahaha!

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Renascer Warehouse Dave Matthews Praise

Veja a música Warehouse, da exepcional Dave Matthews Band.



Agora veja a música Somos teu Povo, do Renascer Praise XI. Só a introdução já basta.



Agora... O que está acontecendo...?

Aahhh Hernandez...

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Um abraço

Conversava com minha amiga Alisa sobre a Inglaterra. Eu estava um pouco romântico, abobado ou o que você quiser.

Eu disse:

- Lá as pessoas andam pra cima e pra baixo com guarda-chuvas. Povo iluminado...
- É que lá chove né. E faz frio.
- Mas o frio é bom para abraçar alguém. Aliás, o frio foi inventado por isso. Abraço.
-... Ah é? E como você explica o fato dos latinos serem tão calorosos e o conhecido comportamento durão e distante dos nórdicos?

Eu fiquei sem resposta. Por 15 segundos.

- Do mesmo jeito que explico a minha vida. Deus é um grande piadista.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

O Curioso Caso de Benjamin Button


A vida só pode ser entendida quando, no final dela, você olha para trás, para toda a extensão que ela representa. Ou como diz o trailer do filme, “Você só pode entender a vida ao contrario”.
O Curioso Caso de Benjamin Button. O mais humano e emotivo filme que já saiu das mãos de David Fincher, diretor dos clássicos Clube da Luta e Se7en, estreou no Brail há pouco tempo e ontem foi indicado para um montão de Oscars. Está com cara de que vai ser o grande vencedor, mas isso importa pouco. Ganhando ou não um exército de Surfistas Prateados Dourados, o filme não deixa de ser um filme fantástico em diversos níveis e por diversos motivos.



Narrada do leito de morte de uma idosa às vésperas do Furacão Katrina, conta a história de vida de um homem que simplesmente nasceu velho e retrocedeu no tempo sua vida toda. Perfeitamente exemplificado por uma bela cena inicial, cheia de significado e sentimentos pesados, o relógio dele roda no outro sentido. Dessa forma, você entra no mundo dele, vendo tudo rodar ao contrario, mas nem tanto. Um homem crescendo, enquanto diminui. Encontrando pessoas que lhe marcam, vivendo experiências, se adequando.

O filme acompanha a vida de Benjamin, uma vida de mudanças, de aventuras, de amor e romance, e ao mesmo tempo mostra a vida do outro personagem central, Daisy, o grande amor de sua vida.

A primeira coisa a se notar sobre o filme são seus efeitos de computação. O personagem de Benjamin é, em 70% do filme, obra da computação gráfica aliada à atuação de Brad Pitt. E o grande trunfo do filme é você acreditar nisso. Um velho-criança com as feições de Pitt, com poucos pontos onde você reconhece a CGI. A CGI também é usada em cenários fabulosos, e em outros personagens, para rejuvenescer ou envelhecer, mas o astro dos efeitos especiais é mesmo Benjamin. Merece prêmios, ainda mais porque é uma CGI usada a favor da história, da construção do personagem, e não só para “mostrar coisas impossíveis”.

Todos os personagens são interpretados com extrema competência, com um destaque especial para Cate Blanchett como a bailarina Daisy. Sua linguagem corporal de bailarina, aliada ao peso de sua personalidade lhe criam um personagem bem memorável. Tilda Swinton, a rainha Jadis de Narnia consegue roubar a cena novamente (parece que esse é o trabalho dela) como um dos amores da vida de Benjamin, e Brad Pitt traz a bela atuação que estamos acostumados, agora finalmente uma atuação de Oscar. Sem falar de Taraji P. Henson que interpreta a mãe adotiva de Pitt, indicada merecidamente ao Oscar.

Cada personagem é uma pequena parte do brilho do filme. Você não sente raiva do pai de Button, que o abandona no começo do filme, mas sim se desespera junto com ele. Surpresa, já que Jason Flemyng nunca teve uma atuação notável antes. O cara já foi até capanga de Carga Explosiva! E aqui ele está a nível do resto do elenco. O capitão do navio, o cozinheiro shakespeariano, a própria filha de Daisy, que acompanha sua mãe no leito de morte, todos trazem seu talento e acrescentam ao filme.

Fotografia e direção de arte bastante notáveis, e a mão de David Fincher em tudo. Você vê um padrão em seus filmes, que pararam de ter um aspecto “videoclipe”, como Clube da Luta e Quarto do Pânico, para ficarem lentos, longos, com um belo trabalho de ritmo que ajuda a contar a história, como em Zodíaco. O ritmo lento de Benjamin Button é lento pela primeira metade do filme, e acredito ser intencional o aumento dele quando Benjamin chega numa idade jovem, uma perfeita ilustração do ritmo de vida dele.

Impressiona também como há cenas em que não se consegue tirar os olhos da tela, mesmo se tratando de um filme lento. Cenas como a primeira cena do relógio, ou a cena da mulher que esquece o casaco, ou cenas mais simples, como o primeiro diálogo de Benjamin e Daisy na escola de dança são pura cinematografia mágica em ação.

É um filme assombroso. Ele te assombra com o tempo. Te lembra de que a morte é uma visita inevitável, e que todos caminham pra ela, não importando a estrada que peguem. Mas isso não quer dizer que não possa ser uma viagem bela, cheia, plena, com escolhas, onde você as vezes se sente em casa, as vezes se sente totalmente deslocado. O tempo não para, para ninguém, em nenhuma direção, como a cena final nos fala. Como vamos olhar para nossa vida quando o relógio estiver perto do fim?

(Só não gostei do beija-flor. Achei forçado.)

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

OSCAR 2009 - INDICADOS


Indicados ao Oscar 2009, como seguem:
(a maioria dos comentários pessoais são sobre filmes que eu NÃO vi, logo, baseado na reação da critica e em trailers. Mas eu lá sou critico profissional?)

MELHOR ATOR:
Richard Jenkins - THE VISITOR
Frank Langella - FROST/NIXON
Sean Penn - MILK
Brad Pitt - The Curious Case of Benjamin Button
Mickey Rourke - The Wrestler

Vai dar Mickey Rourke. Sean Penn e Frank Langella tem atuações mediúnicas interpretando perfeitamente políticos conhecidos, mas Rourke, como a critica toda clama, ressucitou nesse papel. Sem falar que o personagem é muito interessante.

MELHOR ATRIZ:
Anne Hathaway - Rachel Getting Married
Angelina Jolie - Changeling
Melissa Leo - Frozen River
Meryl Streep - Doubt
Kate Winslet - The Reader

Eu to achando que vai cair pra Kate Winslet, em um filme que reprisa a querida do Leonardo DiCaprio, só que dessa vez num casamento arruinado. Ou vão dar pra Angelina Jolie e aproveitar todo buzz que aparece quando um de seus filhos sequer peidam.

MELHOR ATOR COADJUVANTE:
Josh Brolin - Milk
Robert Downey Jr. - Tropic Thunder
Phillip Seymour Hoffman - Doubt
Heath Ledger - The Dark Knight
Michael Shannon - Revolutionary Road

Putz, quem será que vai ganhar... O Heath Ledger só não leva se der a louca. Se o Kodak Theater pegar fogo e desabar. Phillip Seymour Hoffman já ganhou um Oscar antes, é um excelente ator. E terem indicado o Robert Downey Jr. Por Tropic Thunder simplesmente me faz sorrir.

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Amy Adams - Doubt
Penelope Cruz - Vicky Cristina Barcelona
Viola Davis - Doubt
Taraji P Henson - The Curious Case of Benjamin Button
Marisa Tomei - The Wrestler

Não vi nenhum. Mas há um movimento nos sites que eu vejo para o merecimento de Marisa Tomei.

MELHOR LONGA DE ANIMAÇÃO
BOLT
KUNG FU PANDA
WALL-E

“É isso aí robozinho quadrado, venha pegar sua estatueta”.

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
Changeling - James J. Murakami, Gary Fettis
The Curious Case of Benjamin Button - Donald Graham Burt, Victor J. Zolfo
The Dark Knight - Nathan Crowley, Peter Lando
The Duchess - Michael Carlin, Rebecca Alleway
Revolutionary Road - Kristi Zea, Debra Schutt

Só vi Dark Knight desses, mas pelos trailers e pelo buzz, eu acho que Benjamin Button pode levar essa.

MELHOR FOTOGRAFIA
Changeling - Tom Stern
The Curious Case of Benjamin Button - Claudio Miranda
The Dark Knight - Wally Pfister
The Reader - Chris Menges, Roger Deakins
Slumdog Millionaire - Anthony Dod Mantle

Eu acho a fotografia do Dark Knight merecedora de prêmios, como todas as partes do filme. Mas para fazer justiça, digo que Benjamin Button vai ganhar, embora pelos trailers e pelos comentários, Slumdog Millionaire deve ser outro concorrente.

MELHOR FIGURINO
Australia - Catherine Martin
The Curious Case of Benjamin Button - Jacqueline West
The Duchess - Michael O'Connor
Milk - Danny Glicker
Revolutionary Road - Albert Wolsky

Nem idéia.

MELHOR DOCUMENTÁRIO
The Betrayal (Nerakhoon) - Ellen Kuras, Thavisouk Phrasavath
Encounters at the End of the World - Werner Herzog, Henry Kaiser
The Garden - Scott Hamilton Kennedy
Man on Wire - James Marsh, Simon Chinn
Trouble the Water - Tia Lessin, Carl Deal

Ouvi por aí que o melhor é o Man On Wire.

MELHOR DOCUMENTÁRIO CURTA
The Conscience of Nhem En - Steven Okazaki
The Final Inch - Irene Taylor Brodsky, Tom Grant
Smile Pinki - Megan Mylan
The Witness - From the Balcony of Room 306 - Adam Pertofsky, Margaret Hyde

Nem idéia mesmo.

MELHOR EDIÇÃO
The Curious Case of Benjamin Button - Kirk Baxter, Angus Wall
The Dark Knight - Lee Smith
Frost/Nixon - Mike Hill, Dan Hanley
Milk - Elliot Graham
Slumdog Millionaire - Chris Dickens

Slumdog ou Benjamin. Não vi nenhum, mas normalmente filmes do Danny Boyle tem uma edição que beira a loucura.

MELHOR FILME ESTRANGEIRO
The Baader Meinhof Complex - Germany
The Class - France
Departures - Japan
Austria - Revanche
Waltz with Bashir - Israel

Waltz with Bashir é uma animação/documentário. É uma idéia tão louca que merece. Alguém esperava ver um certo capitão do Bope aqui?

MELHOR MAQUIAGEM
The Curious Case of Benjamin Button - Greg Cannom
The Dark Knight - John Caglione, Jr., Conor O'Sullivan
Hellboy II: The Golden Army - Mike Elizalde, Thom Floutz

A já mais do que lendária e icônica maquiagem do Coringa... Efeitos de maquiagem fabulosos em Hellboy ou o rejuvenescimento estupendo de Brad Pitt... Acho que acaba indo pro Button, mas vocês sabem pra quem eu estou torcendo.

MELHOR TRILHA SONORA
The Curious Case of Benjamin Button - Alexandre Desplat
Defiance - James Newton Howard
Milk - Danny Elfman
Slumdog Millionaire - A.R. Rahman
WALL-E - Thomas Newman

Ouvi muito da originalidade e clima criado pela trilha de Slumdog, Apesar de achar a de Wall-E fantástica e de gostar muito das carreiras de James Newton Howard e de Danny Elfman.

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
WALL-E - "Down to Earth"
Slumdog Millionaire - "Jai Ho"
Slumdog Millionaire - "O Saya"

Vai pro Wall-E, meio óbvio. Seria muito surpreendente a academia estar evoluída a ponto de premiar canções que não são em inglês sem fazer a palhaçada que fizeram com Diários da Motocicleta.

MELHOR CURTA ANIMADO
La Maison de Petits Cubes - Kunio Kato
Lavatory - Lovestory - Konstantin Bronzit
Oktapodi - Emud Mokhberi, Thierry Marchand
Presto - Doug Sweetland
This Way Up - Alan Smith, Adam Foulkes

Ah... Presto da Pixar, né?

MELHOR CURTA-METRAGEM
Auf der Strecke (On the Line) - Reto Caffi
Manon on the Asphalt - Elizabeth Marre, Olivier Pont
New Boy - Steph Green, Tamara Anghie
The Pig - Tivi Magnusson, Dorte Høgh
Spielzeugland (Toyland) - Jochen Alexander Freydank

Hã?

MELHOR EDIÇÃO DE SOM
The Dark Knight - Richard King
Iron Man - Frank Eulner, Christopher Boyes
Slumdog Millionaire - Tom Sayers
WALL-E - Ben Burtt, Matthew Wood
Wanted - Wylie Stateman

Quando antes a edição de som de um filme fez parte da PERSONALIDADE DOS PERSONAGENS? Ben Burtt criou os sabres de luz e o R2-D2. Oscar nele.

MELHOR MIXAGEM DE SOM
The Curious Case of Benjamin Button - David Parker, Michael Semanick, Ren Klyce, Mark Weingarten
The Dark Knight - Lora Hirschberg, Gary Rizzo, Ed Novick
Slumdog Millionaire - Ian Tapp, Richard Pryke, Resul Pookutty
WALL-E - Tom Myers, Michael Semanick, Ben Burtt
Wanted - Chris Jenkins, Frank A. Montaño, Petr Forejt

Nunca lembro a diferença entre esses dois prêmios... Ah, dá pro Ben Burtt novamente e pronto.

MELHORES EFEITOS VISUAIS
The Curious Case of Benjamin Button - Eric Barba, Steve Preeg, Burt Dalton, Craig Barron
The Dark Knight - Nick Davis, Chris Corbould, Tim Webber, Paul Franklin
Iron Man - John Nelson, Ben Snow, Dan Sudick, Shane Mahan

Vai acabar indo pro Benjamin Button. Eles fizeram o Brad Pitt ser uma CRIANÇA num DRAMA DE FANTASIA. Pronto.

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
The Curious Case of Benjamin Button - Eric Roth, Robin Swicord
Doubt - John Patrick Shanley
Frost/Nixon - Peter Morgan
The Reader - David Hare
Slumdog Millionaire - Simon Beaufoy

Eu acho que vai pro Benjamin. Mas Slumdog e Frost/Nixon chamaram a atenção da galera.

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Frozen River - Courtney Hunt
Happy-Go-Lucky - Mike Leigh
In Bruges - Martin McDonagh
Milk - Dustin Lance Black
WALL-E - Andrew Stanton, Jim Reardon, Pete Docter

Eu acho muito legal a idéia do In Bruges. Mas caramba, já está na hora de darem um Oscar de roteiro pra PIXAR, né??

MELHOR DIRETOR
The Curious Case of Benjamin Button - David Fincher
Frost/Nixon - Ron Howard
Milk - Gus Van Sant
The Reader - Stephen Daldry
Slumdog Millionaire - Danny Boyle

David Fincher dirigiu CLUBE DA LUTA e SE7EN. Danny Boyle dirigiu TRAINSPOTING e SUNSHINE. Merecem ganhar há décadas. E é um deles que vai levar o Surfista Prateado Dourado pra casa. MAS QUEM MERECIA MAIS NEM FOI INDICADO. Decidiram simplesmente esquecer o Dark Knight por causa desse The Reader?

MELHOR FILME
The Curious Case of Benjamin Button
Frost/Nixon
Milk
The Reader
Slumdog Millionaire

Eu torço pro Slumdog, filme “que eu quero muito gostar quando eu ver”, sem falar que curto muito esse diretor-meio-indie. Deve ir pro Benjamin.

Agora, sinceramente. Esqueceram MESMO Dark Knight? Que vexame gigantesco.

Até fevereiro!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Desastre

Até certo tempo atrás, o pior filme que eu já tinha visto era House of the Dead, do lendário Uwe Boll.



É um filme feito porcamente com nudez gratuita, violência gratuita, e atuações “sérias” que te fazem pensar com carinho nos episódios mais cafonas de Malhação.

Segue uma fórmula muito simples, de “Jovens em rave numa ilha – Zumbis matando todo mundo – Jovens achando bruxo de séculos atrás que faz zumbis”. É ruim. Nenhuma palavra enfeitada descreveria melhor. Ruim mesmo.

Mas eu não sabia que dava pra ficar pior.



Disaster Movie. O título diz tudo, tudo mesmo.

Não há coerência. Não há uma linha racional de história. Não há nada. São sketches de sátira a filmes, virais de internet, personalidades famosas americanas. Tudo sem a menor graça. Forçando alem da conta.

Quando você não consegue sequer fazer o TRAILER ser engraçado, o que pode-se esperar?
Uwe Boll fez filmes baseados em videogames, todos muito horríveis. Consegue atores famosos de escalão B-C em seus filmes (John Ryes-Davies, Jason Statham, Christian Slater), ou pelo menos conseguia, dada a uma liminar de leis culturais da Alemanha que direcionava fundos descontrolados para seus filmes. (ele chegou até a declarar que seus filmes eram pagos com dinheiro nazista! Mas eu acho que é piada. Acho.). Ele tem talento para dirigir filmes como qualquer gari, não querendo desmerecer nenhum gari.

Mas House of the Dead tinha uma coerência. Não tinha furos no roteiro, mas sim abismos, mas ainda assim mantinha uma coerência. Quem sabe um dia lembrem dele como lembram hoje do Ed Wood, cuja paixão pela arte ultrapassava (e muito) seu talento como cineasta, e isso não o impediu de filmar.

Disaster Movie não tem paixão, não tem esforço. Não tem nada. Não tem graça. Se tornou o pior filme que eu vi na minha vida, do tipo de “filme ruim que eu não gosto”.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

E se os pôsteres de filmes falassem a verdade?

Clique na imagem e veja alguns dos sucessos de 2008, só que muito mais sinceros.

Surrupiado via Omedi do Holy Taco.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Games com label de Aviso de Violência!


Congressistas americanos puristas, pacifistas, provavelmente cristãos, republicanos e corretíssimos, cuja família não tem nenhum pecador, querem botar uma tarja protetora em games considerados violentos, como segue:

“ATENÇÃO: Exposição excessiva à videogames violentos e outras mídias violentas pode causar comportamento violento”.

Assim como "Atenção, fumar pode causar câncer / impotência / morte / coisas piores."
"Atenção, usar armas de fogo VÃO causar a morte de alguém.", entre outros avisos encontrados em coisas que podem causar sérios danos à saúde, como carros, cédulas eleitorais e programação de TV aberta.

Levante a mão quem achou babaca. Acho que nunca postei nada relacionado aqui no blog, mas você já deve imaginar o que eu vou dizer.

Precisam botar essas "tags de segurança" em quase todo filme, muitos livros, programas de TV e em inúmeras famílias americanas.

Não é o videogame que deixa a criança violenta. É o contexto social e a criação dela. Você trata os seus filhos como? Eles sabem que atirar em policiais é errado? Ou você deixa a cultura ensiná-la? Videogames não ensinam coisas erradas porque videogames, em algumas áreas, não foram feitos para ensinar. Em outras áreas, games são obras de arte, e um dia acredito que poderemos livremente nos referir a games como tais. Qualquer um que jogue Metal Gear Solid, Shadow of the Colossus, ou até um Final Fantasy, reconhecendo todas as áreas amalgamadas para o alcance do resultado final, pode perceber isso facilmente.

Eu jogo GTA, Mortal Kombat, Street Fighter, Carmageddon, Resident Evil, Silent Hill e praticamente tudo o que tem de game por aí. Não tenho um comportamento violento. Não conheço ninguém que tenha, e praticamente todo mundo que eu conheço joga videogame. "É o mal do nosso século", apesar de eu achar que o mal do nosso século é o Big Brother. Comportamento violento você adquire com exemplos paternais, ou falta de.

Que o mundo pare de ter medo de sua própria falta de responsabilidade.

Notícia original pesquei no Jovem Nerd.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Guarda-sóis são perigosos

Respeitem sempre a família dos guarda-chuvas.



Surrupiado na maior cara de pau do Amigo do meu Primo

TCM Remembers

O canal de filmes clássicos TCM fez um vídeo ótimo para lembrar os artistas do cinema que nos deixaram em 2008, ao som de God Only Knows do John Henry.