sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Muppets Bohemian Rhapsody



Eu tentei não postar, mas é impossível. Esse é um dos melhores vídeos do ano.

Eu PEREÇO EM RISOS na parte do MIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Contato

(texto que eu escrevo para o blog Livre Para Pregar, da minha querida amiga Lívia Longo, minha adventista favorita)

(Posto aqui porque coisas novas eu muito quero mas pouco consigo tempo pra escrever. Então aí vai um comentariozinho teo-crítico-de-cinema sobre um dos meus filmes favoritos)

A nossa fé é algo intangível. Incolor e disforme. Não dá pra você contar, colocar no sistema métrico, analisar. A Bíblia diz que a fé é assim mesmo. A certeza absoluta sobre algo que você não tem prova nenhuma.

E imagino que qualquer um que tenha já conversado com crentes, descrentes, pessoas de muita ou nenhuma fé, cristãos ou ateus, já tenha passado por esse tipo de assunto, ou talvez tenha tido esse assunto passando pela sua cabeça: provas. Nós ficamos aliviados com provas. Qualquer tipo de dúvida é um incômodo, ainda mais dúvidas sobre a formação da vida, sobre Deus e o Universo e tudo mais. Os ateus se mantém “seguros” no fato de que Deus não prova sua existência com evidências científicas.

E um dos mais conhecidos e queridos cientistas que muitos ateus tem como padrinho, Carl Sagan, escreveu um livro que se tornou um filme que, ironicamente, transmite o que eu considero uma mensagem muito tocante sobre fé.



Uma cientista, orfã desde a infância e firmemente atéia, descobre uma mensagem aparentemente alienígena, que transmite instruções para a construção de uma máquina. Os governos do nosso planeta discutem e discutem, mas por final decidem construí-la. E ela, por fim, consegue ter uma experiência fantástica com essa máquina, apenas para ser desacreditada logo após, por não ter evidência alguma.

Carl Sagan mesmo dizia, “Reivindicações extraordinárias requerem provas extraordinárias”. Podemos dizer que Sagan era um homem fantástico, por toda sua bagagem cultural e científica, e por todos os seus esforços em prol do conhecimento, mas não podemos dizer que era um homem de fé. A idéia de provar no que acreditamos como se isso fosse validar a nossa crença é uma forte corrente que existe desde sempre. E é uma corrente baseada em falhas do homem.

A preocupação em saber se que o que você acredita é realmente a verdade não é o problema. Ninguém quer acreditar numa mentira. Deus se revela para o homem, o homem humilde e sábio, e isso os fiéis tem dito ao homem de cabeça e coração duro desde, também, sempre. O problema é o pensamento de que o homem consegue entender tudo. Pensar que nossa humilde cabeça é grande o bastante para compreender o universo inteiro. E quando não consegue-se entender Deus, joga-se o Seu conceito fora, por “falta de evidências”.

Mas assim como a cientista, que sabe que é verdade o que diz, não podemos fazer nada. Não somos nós que convencemos ninguém. Nosso papel é simplesmente confiar em quem realmente convence. E acredite no que eu falo, Ele pode convencer qualquer um. Ele só quer um pouco de humildade.

Eu já duvidei de Deus, de sua ação e sua existência. E todas as vezes que eu questionei Ele, Ele respondeu.

Se você puder, assista o filme. É uma ficção científica muito bem produzida e encenada, com mensagens perpétuas ao longo de sua duração. Preste atenção em especial no diálogo em que ela, questionando um cristão, perguntando sobre provas de que Deus existe.

-"Você diz que Deus existe. Prove." Ele então pergunta: -“Você amava o seu pai? Prove.”